Num inverno particularmente chuvoso e com temperaturas mais altas do que o habitual, estão criadas as condições de mudança de comportamento de certas pragas.
Como especialista em desinfestação, a Truly Nolen foi chamada a intervir várias vezes nos últimos meses, em particular após os episódios de precipitação intensa na região de Lisboa. Os pedidos para desinfestação de ratos, por exemplo, cresceram exponencialmente depois das cheias de 14 de dezembro. Também as baratas e percevejos dão sinais de estar mais ativos nesta época.
Estes animais tendem a refugiar-se dentro das casas em alturas de maior humidade precipitação, principalmente quando se sentem encurralados nos pontos de saída que costumam utilizar – as tampas de esgoto, por exemplo, ficaram obstruídas com as águas da chuva.
De facto, o boletim climatológico do IPMA classifica dezembro de 2022 como “extremamente quente em relação à temperatura do ar e muito chuvoso em relação à precipitação”. O dezembro “mais quente dos últimos 92 anos” coincidiu com uma precipitação equivalente a “174% do valor normal”.
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Este ano, muitas pessoas se queixam dos sinais de humidade que estão a invadir as suas casas. Superfícies como paredes, tetos e móveis surgem frequentemente com sinais de bolor. Nem mesmo os livros, roupas e alimentos parecem escapar a este mal.
Além de desagradável à vista e ao olfato, existem outros perigos associados a considerar O excesso de humidade no ar cria as condições ideais para o aparecimento de fungos e bactérias que podem ser perigosos para a saúde, já que potenciam doenças como asma, pneumonia, insuficiência respiratória, alergias, infeções, tosse ou irritação das vias aéreas. Respirar certos tipos de bolores pode ainda provocar dores de cabeça ou enxaquecas, fadigas e fraqueza muscular.
Como evitar pragas relacionadas com o aumento de humidade
Evitar o aparecimento de pragas no inverno depende de diversos fatores:
- Humidade
- Pluviosidade
- Ventilação
- Temperatura
- Qualidade da construção
- Condições de higiene
- Controlo de pragas
Embora não seja possível influenciar os fatores climáticos, podemos ser mais rigorosos quanto à construção e manutenção dos espaços que habitamos. Por vezes, não basta uma limpeza com lixívia para retirar as manchas de bolor. É necessário combater a origem do problema, de forma a erradicá-lo de vez.
12 passos a tomar para uma casa livre de pragas relacionadas com humidade:
- Usar materiais de qualidade na construção de edifícios, vedando bem frechas e aberturas.
- Isolar paredes e tetos com material térmico adequado.
- Investir nas caixilharias de portas e janelas, de forma a evitar condensação.
- Verificar se há infiltrações no teto ou paredes e corrigir se necessário.
- Pintar as paredes e tetos com tintas antifungos adequadas.
- Limpar regularmente todas as superfícies com produtos indicados para combater bolores.
- Ligar o exaustor para controlar o excesso de vapor na hora dos banhos e da preparação de alimentos.
- Recorrer a um desumidificador de ar, sempre que o nível de humidade seja superior a 60%.
- Arejar os espaços, abrindo as janelas nas horas de maior exposição solar.
- Manter alimentos em embalagens fechadas hermeticamente.
- Lavar roupa com frequência e deixar secar bem, se possível, ao sol.
- Vistoriar todos os espaços regularmente, verificando se há sinais de pragas de roedores e insetos.
Algumas destas intervenções são tão simples como abrir a janela logo pela manhã. Outras podem implicar obras, exigindo um investimento bastante maior. Mas é importante ter em conta que, quanto mais tempo adiar, maior será o orçamento exigido para resolver o problema. A longo prazo, está a apostar na saúde de quem vive na casa e na própria valorização do imóvel.
Reduzir o nível de humidade, através de medidas como estas, vai permitir criar um ambiente mais limpo e saudável. Consequentemente, irá dificultar o aparecimento de caros, fungos, bactérias, peixinho prata, térmitas e outras pragas.
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